Regras de Entrada na Hungria em 2025: O Que Viajantes Precisam Saber
5 Maio 2025A Hungria faz parte da Zona Schengen, o que permite que viajantes de diversos países entrem no território sem visto para estadias de curta duração. Cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e da maioria dos países da União Europeia podem visitar a Hungria sem visto por até 90 dias dentro de um período de 180 dias. Essa isenção vale para turismo, viagens de negócios, visitas a familiares e programas educacionais breves.
Contudo, para entrar na Hungria, é necessário que o passaporte atenda a requisitos específicos. O documento precisa ter sido emitido nos últimos dez anos e ter validade de pelo menos três meses após a data prevista de saída da Zona Schengen. Se o passaporte tiver sido reportado como perdido ou roubado, a entrada será negada. Além disso, os agentes de fronteira podem exigir comprovantes de viagem de retorno ou de continuação, reserva de hospedagem e demonstração de recursos financeiros suficientes para a estadia.
Viajantes de países que não fazem parte do regime de isenção — como Índia, Bangladesh, Rússia ou China — devem obter um visto Schengen antes de embarcar. Esse visto permite estadias curtas de até 90 dias dentro de um período de 180 dias, tanto na Hungria quanto nos demais países do Espaço Schengen. Para estadias mais longas, é necessário solicitar um visto de longa duração ou uma autorização de residência previamente.
Para evitar contratempos na chegada, é fundamental verificar com antecedência a validade do passaporte. Se ele não atender aos critérios mencionados, é recomendável renová-lo antes da viagem, evitando assim problemas na imigração.
Novas Regras de Entrada e Sistemas Digitais em Implantação
Viajantes que planejam visitar a Hungria devem ficar atentos às mudanças regulatórias previstas. Até o final de 2026, a União Europeia deverá implementar o Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS). Com ele, cidadãos de países isentos de visto precisarão solicitar uma autorização eletrônica antes de entrarem na Hungria ou em qualquer outro país Schengen. O objetivo é fortalecer a segurança nas fronteiras e aprimorar o controle de entrada de visitantes.
Antes disso, está previsto para outubro de 2025 o lançamento do Sistema de Entrada/Saída (EES), que registrará de forma eletrônica os movimentos de entrada e saída de viajantes de fora da UE. Esse sistema substituirá os carimbos manuais no passaporte, permitindo um controle mais eficiente de eventuais permanências irregulares.
Regras Aduaneiras e Controles de Fronteira
A Hungria segue normas rígidas de controle alfandegário em consonância com os padrões da União Europeia. É proibida a entrada de carnes, laticínios e produtos similares oriundos de países de fora da UE, exceto em casos específicos como fórmulas infantis ou necessidades médicas. Além disso, valores em dinheiro iguais ou superiores a dez mil euros (ou equivalente) devem ser declarados ao cruzar a fronteira.
Certos medicamentos, armas, plantas e animais também estão sujeitos a restrições. Quem viaja com animais de estimação deve cumprir exigências sanitárias rigorosas. Em fronteiras terrestres com a Áustria ou Eslováquia, podem ocorrer fiscalizações pontuais, especialmente voltadas à saúde animal e biossegurança.
Desde 2025, a Hungria suspendeu todas as exigências ligadas à COVID-19, incluindo comprovação de vacinação, testes e quarentenas. Apesar disso, recomenda-se portar um seguro-viagem com cobertura médica válida durante a estadia no país.
Outras Considerações Importantes para Visitantes
Leis locais proíbem o fumo em transportes públicos e nas proximidades de escolas. Embora a Hungria seja um destino considerado seguro, áreas turísticas podem apresentar riscos de pequenos furtos, como batedores de carteira. Viajantes com multas pendentes de visitas anteriores correm o risco de terem sua entrada recusada.
Surto de Febre Aftosa Intensifica Fiscalização
Em março de 2025, a Hungria notificou um surto de febre aftosa, o que levou países vizinhos a adotarem medidas de controle nas fronteiras. As restrições afetam principalmente o transporte de animais e produtos relacionados, como medida para conter a propagação da doença.